15 de junho de 2015

Reciclagem de fraldas


Em 2005 as fraldas descartáveis em alguns municípios correspondiam a 7% do total dos resíduos, sendo equivalente a 35 mil toneladas.

Em Portugal as fraldas descartáveis não são recicladas sendo o seu destino final um aterro, isto porque segundo um estudo da APA com uma entidade externa realizado em 2009, não existe ainda em Portugal um conhecimento técnico suficiente para uma abordagem sectorial e não é considerada uma mais-valia para a criação de um fluxo próprio para este tipo de resíduos.

Na Holanda as fraldas são recicladas separando a parte impermeável em plástico da celulose, havendo uma parte destes resíduos que não é recuperada.

Em 2011, a empresa canadiana Knowaste abriu a primeira fábrica de reciclagem de fraldas descartáveis em Inglaterra, sendo eu para além de reciclar fraldas, também recicla produtos de higiene feminina e incontinência para adultos. Com os resíduos de higiene absorventes usados, esteriliza o plástico e as fibras que o compõem e a seguir transforma-os em novos produtos tais como:

  • Madeira plástica; 

  • Telhas;












  • Novos materiais de absorção















  • Solas de sapatos














Segundo o Dr. Richard Murphy, do Imperial College Consultants, o processo de reciclagem dos produtos de higiene absorventes em relação à deposição em aterro e incineração tem uma menor pegada ecológica.

626 Kg de CO2 são impedidos de ser lançados para a atmosfera por cada tonelada de resíduos de produtos de higiene absorventes, isto é equivalente a 7500 carros nas ruas do Reino Unido, a emissões totais de CO2 de 2000 cidadãos do Reino Unido ou 80 mil metros cúbicos de resíduos sólidos urbanos. 

Se usar fraldas reutilizáveis de pano consegue evitar a produção de 8 quilos de resíduos por semana e por bebé, equivalente em média a uma tonelada durante um ano e meio por cada criança. 

Para além da redução de resíduos também poupa-se anualmente 500 euros por bebé, podem ser lavadas na máquina com outra roupa a temperaturas baixas suportando 800 lavagens e previnem o aparecimento de certas alergias e dermatites na pele.


Tiago Silva
André Martinho

9 de junho de 2015

Campanha SOS Natureza bate recorde de respostas numa consulta pública da UE

Esta semana alcançaram-se as 200 mil participações de cidadãos europeus
8 junho 2015 – A campanha SOS Natureza, dinamizada pela Coligação C6 em Portugal, acaba de atingir o maior número de pessoas envolvidas que uma consulta pública da União Europeia alguma vez alcançou. Desde que a campanha foi lançada, em apenas três semanas mais de 200 mil cidadãos exigiram à UE que continue a proteger a natureza. Fizeram-no através do site www.naturealert.eu.
Esta é a prova que os europeus querem ver a natureza protegida e não querem que a Comissão Europeia e os governos nacionais comprometam ou alterem as leis que são para o benefício de todos.
A campanha SOS Natureza junta mais de 90 ONG ambientais de toda a Europa e pretende salvar a Natureza apelando aos cidadãos europeus para se manifestarem contra o enfraquecimento das leis que a protegem. Em Portugal, a Coligação de ONG ambientais C6, que inclui a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), a Liga para a Proteção da Natureza (LPN), a QUERCUS, a WWF – Portugal, o GEOTA e o FAPAS são os motores deste movimento, que pretende incentivar os cidadãos a expressar uma opinião clara a favor da conservação da natureza e contra a alteração das diretivas Aves e Habitats.
Relembra-se que a Comissão Europeia quer “flexibilizar” as leis que protegem a Natureza. O que vai mudar ao certo ninguém sabe, mas sob o pretexto da crise económica não se preveem alterações favoráveis ao ambiente. Para avaliar a sua eficácia, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública que pretende recolher opiniões acerca da legislação que regula a conservação da Natureza (as Diretivas Aves e Habitats).
No site www.naturealert.eu, em 2 cliques os cidadãos estão a enviar uma mensagem clara à CE, a dizer que não querem que as leis de Proteção da Natureza sejam alteradas! Estas leis são vitais à conservação da Natureza e sem elas o ambiente deixará de ser como o conhecemos.
Luís Costa, Diretor Executivo da SPEA e porta-voz da Coligação C6 neste tema, comenta que "é uma notícia fantástica que os cidadãos da UE tenham respondido de imediato ao nosso apelo para proteger a natureza em números tão significativos. Isto mostra que as pessoas se preocupam com a natureza e querem que a UE continue a proteger as nossas plantas e animais e os espaços naturais. Esta é uma mensagem importante para o Presidente Juncker e para a sua equipa, que o Ambiente é uma grande prioridade para os europeus e que eles não vão deixar que esta seja prejudicada. Acreditamos que é apenas o início e que, muitas mais pessoas vão mostrar o seu apoio a esta causa durante as próximas semanas ".
O Reino Unido está atualmente a liderar os países com o maior número de cidadãos que responderam à campanha, seguido pela Alemanha, Bélgica e Holanda. A campanha está ativa em todos os 28 países da UE com mais de 200 ONG participantes.
Em Portugal a campanha conta atualmente apenas com 1400 participantes, por isso ainda há um longo caminho a percorrer.
A consulta estará online até 24 de julho e os cidadãos podem continuar a participar em www.naturealert.eu. Assista também ao spot que promove a campanha com a voz do Eduardo Rego, conhecido por dar voz aos documentários da BBC Vida Selvagem em Portugal, e que teve o apoio do Loving the Planet em https://vimeo.com/127821858.
Mais informações:
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves | Luís Costa | Diretor Executivo | Telm. 91 69 214 19 | e-mail luis.costa@spea.pt | www.spea.pt
WWF – Portugal | Angela Morgado | 91 842 88 29 | amorgado@wwf.panda.org ou Marta Barata | mbarata@wwf.panda.org | http://www.wwf.pt/

Lâmpadas


Tipos:
Existem 3 tipos de lâmpadas, as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes e os LEDs. Cada lâmpada tem as suas características.



As lâmpadas incandescentes através de uma corrente elétrica que passa num filamento de tungsténio entre duas gotas de solda de prata que é segurado por dois fios de cobre, tendo como durabilidade 1000 horas. Da energia elétrica fornecida apenas 5% dela é transformada em luz e os outros 95% são transformados em calor. Tendo estas sido proibidas na União Europeia.

As lâmpadas fluorescentes têm maior eficiência porque da energia elétrica produzem mais luz do que calor. A luz é produzida através da libertação de fotões devido aos átomos dos gases de mercúrio que voltaram ao nível de energia original depois de terem estado excitados. Tem como durabilidade 10000 - 20000 horas. Ao contrário das outras lâmpadas não podem ser colocadas no lixo comum nem aterros porque contem mercúrio e fósforo, sendo um contaminante químico. 

As LEDs foram inventadas apenas em 1963 com uma só cor de luz, naquela altura vermelha. A sigla LED significa díodo emissor de luz que é um componente eletrónico semicondutor. Tem como durabilidade de 35000 – 50000 horas. A grande desvantagem é que para a sua produção implica extração mineira e o uso de semicondutores, sendo maior o seu custo.


As lâmpadas mais perigosas para o Ambiente são as fluorescentes devido à existência na sua composição de resíduos tóxicos. Um dos cuidados a ter quando uma lâmpada destas se parte devesse para limpar os estilhaços usar uma luva e uma pá e usar uma fita de adesiva para recolher o pó, também se deve abrir bem as janelas e as portas para assim o ambiente ser ventilado. Todo o mercúrio deve ser colocado num saco e reencaminhado para um centro de reciclagem.

O mercúrio é uma neurotoxina que pode causar diferentes sintomas tais como insónias, cansaço, tremores e até perda de peso.


Tiago Silva

Fontes: Errpt.
Fontes Imagens: Errpt, NoctulaChannel.

5 de junho de 2015

Comunicado de Imprensa

 Dia Mundial do Ambiente

A celebração do Dia Mundial do Ambiente teve início em 5 de Junho de 1972, o dia em que teve início a Conferências das Nações Unidas sobre o Ambiente. Este ano o tema é “Sete mil milhões de Sonhos. Um Planete. Consumir com cuidado.”

O bem-estar da humanidade, o ambiente e o funcionamento da economia, dependem da gestão responsável dos recursos naturais do planeta. Mas as pessoas estão a consumir os recursos naturais a um ritmo mais elevado do que o planeta pode fornecer de forma sustentável. 

Muitos dos ecossistemas da Terra estão a aproximar-se de pontos de inflexão críticos: disponibilidade da água, degradação do solo, poluição do ar e água com tóxicos persistentes, esgotamento de minerais essenciais escassos, destruição de biodiversidade. Estamos em rota de colisão com o esgotamento de recursos e a arriscar rupturas e catástrofes; o número crescente de danos pessoais e materiais associados às alterações climáticas é um sinal de alarme gritante. Esta tendência é impulsionada pelo crescimento populacional e pela procura de crescimento económico. Em 2050, se consumo e a produção atuais permanecerem os mesmos e com uma população em crescimento que deverá atingir 9,6 mil milhões de pessoas, precisaremos de três planetas para sustentar os nossos padrões de consumo. 

Apesar da evidência anterior de uma iminente crise ecológica que será mais grave e mais onerosa para os Estados do que a crise económica e social que atravessamos, nunca tanto quanto agora, se assiste a uma tentativa de retrocesso nas políticas ambientais e de sustentabilidade, sob a justificação de que o ambiente deve ficar para segundo lugar, dando primazia à recuperação económica. 

Na realidade viver de forma sustentável é fazer mais e melhor com menos. A eficiência económica e a equidade social estão intimamente ligadas à boa gestão de recursos, em especial aos recursos naturais. 

No balanço de um ano de política de Ambiente em Portugal temos aspetos positivos e negativos.

Positivos: 
  • Os cidadãos continuam a manter viva a sociedade civil na proteção ambiental, organizando-se em torno de causas e plataformas. É o caso da PST - Plataforma Salvar o Tua, PONG Pesca – Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca, a PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil, a PALP - Plataforma Algarve Livre de Petróleo, a C6 – Plataforma de ONGA para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Plataforma em Defesa das Árvores.
  • O Governo, através do MAOTE, lançou várias iniciativas pertinentes na esfera ambiental, sendo de destacar o Coligação para o Crescimento Verde, um processo participado e envolvente de muitos atores de vários setores da sociedade que debateu assuntos importantes; embora atté agora apenas tenha produzido um Compromisso pouco ambicioso e de fraco alcance, que não mereceu a subscrição do GEOTA e de outras organizações intervenientes. Foram lançadas as bases para a Reforma Fiscal Verde — uma iniciativa meritória que o GEOTA reclama há 17 anos e aplaudiu, mas que produziu até agora escassos resultados. Com pompa foi lançada também a marca “natural.pt” para Marca nacional ligada às áreas protegidas e aos valores a estas associados. A demolição de casas ilegais nas ilhas barreira da Ria Formosa foi um aspeto positivo em que se conseguiu afrontar os interesses de poucos no benefício de todos. Também positiva, embora tímida, a promoção do auto-produtor fotovoltaico.
  • O Crescimento Azul poderá ser importante para Portugal e para a humanidade mas deve ser também “VERDE” pois temos que ter em conta que qualquer atividade que se desenvolva nos oceanos deve ter as devidas salvaguardas ambientais perante as ameaças emergentes e eminentes. 

 Negativos:
  • Na Europa, a pretexto da recuperação económica e ou da simplificação, quer a constituição da nova Comissão Europeia, quer a escolha dos novos responsáveis, quer toda a narrativa conhecida apontam, claramente para uma regressão em matéria de defesa do ambiente, designadamente na redefinição das regras comunitárias relativas à Rede Natura 2000, na marcha atrás em matéria de reforma fiscal, na promoção cega de projectos potencialmente danosos com a miragem do crescimento a qualquer preço. Ou seja, não se aprendeu nada com a crise.
  • Em Portugal, o discurso é de ambivalência. Enquanto se promovem iniciativas que pretendem dinamizar uma economia mais verde, desinveste-se na gestão das instituições com fortes responsabilidades de proteção e gestão dos valores naturais protegidos, como o ICNF ou a APA, praticamente inoperantes; criam-se oportunidades para amnistiar os que não cumpriram a lei em áreas protegidas ou desregulamenta-se o ordenamento de território, sem cuidar de, simultaneamente, investir na prevenção e na capacidade efectiva de penalizar com eficácia os prevaricadores; atrasa-se a revisão da Lei da Caça e emite-se um calendário venatório laxista.
  • Na Rede Natura 2000 - tantas vezes, injustamente, acusada como uma rede de constrangimentos ao desenvolvimento e onde quase não se faz investimento em matéria de gestão dos valores naturais endógenos, ou de aproveitamento inteligente desses valores - vão-se criando condições não apenas para a degradação dos ecossistemas, muitos protegidos, alguns únicos e irrepetíveis. As joias da coroa que sustentaram a criação da marca “natural.pt” estão ao abandono. A política de conservação da natureza não tem recursos para atuar nem fiscalizar.
  • No mar, está em discussão no Conselho de Ministros Europeus da Pesca o novo Regulamento da UE das pescas de profundidade no Atlântico Nordeste. Portugal deveria defender medidas que reflitam os passos positivos tomados a nível nacional, as práticas sustentáveis dos pescadores portugueses e a necessidade de proteger alguns dos ecossistemas mais vulneráveis das águas e fundos marinhos portugueses e mais além.
  • Na interface energia-água, os programas eleitorais dos principais partidos políticos com assento na Assembleia da República continuam a apostar na finalização do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico, um programa catastrófico e inútil para a economia e o ambiente ao nível nacional. Este é um dos paradigmas do divórcio entre a prática política dos interesses instalados e o interesse público no desenvolvimento sustentável. Tarda o Plano Nacional da Água, e avancem a ritmo lento os planos de bacia.

  • Nos Solos, continua a faltar a implementação de uma estratégia nacional para os solos contaminados. A Política Agrícola Comum continua a ser feita para os países do Centro e Norte da Europa e pouco contempla de conservação da natureza. O Combate à Desertificação continua a ser apenas feito por comissões de peritos sem políticas concretas.
  • No Ar, continuamos a verificar níveis preocupantes de contaminantes e de má qualidade do ar nas principais cidades, associado principalmente às emissões do trafego rodoviário e de alguma indústria. 

  • No sector da energia e transportes, a tendência dominante é claramente negativa: mantém-se o essencial dos subsídios perversos, incluindo as rendas elétricas e das ex-SCUT, em benefício das oligarquias da energia, betão e alcatrão. Está em vias de ser destruído o pouco que resta da nossa cultura ferroviária, e está a ser desmantelado o sistema de transportes públicos, com degradação a olhos vistos do nível de serviço e dos impactes ambientais. O investimento em eficiência energética é marginal em todos os sectores, em benefício de projetos megalómanos, danosos e inúteis, como o já referido PNBEPH, o apoio à prospeção de petróleo, o excesso de interligações Portugal-Espanha ou o excesso de apoio ao carro elétrico mascarado de verde.
  • Em termos de Ruído, há ainda muito a fazer na melhoria do ambiente sonoro, especialmente nos centros urbanos, começando pelos serviços públicos de saneamento, pelos transportes públicos, pelos estabelecimentos comerciais e pela informação e sensibilização.
  • O retrocesso na Educação Ambiental, nunca recuperado desde a extinção do IPAMB. A EA passou a ficar entregue às ONGA (que, sem financiamentos específicos pouco podem fazer), às Escolas (que abrangem apenas uma parte do público relevante nestas matérias) e às autarquias (a maior parte não têm profissionais competentes para o efeito, pelo que se limitam a fazer atividades lúdicas sobre ambiente, que podem ser meritórias, mas de EA têm muito pouco). Em 2014 a (nova) Lei de Bases do Ambiente provoca a segunda fase de extinção da EA, banindo-a definitivamente das preocupações dos Governos. Assim, não podemos esperar que os cidadão compreendam e se envolvam efetivamente na salvaguarda ambiental, por mais Verdes ou Azuis que sejam os projetos e as políticas. Sem Educação, só nos restará a Repressão (leis, taxas, coimas).


1 de junho de 2015

Óleos lubrificantes usados – Um futuro negro ou limpo?


O que é? 

Um óleo lubrificante pode ser Base ou Sintético. O óleo base é retirado diretamente da refinação de petróleo bruto. O óleo sintético pode se um éster orgânico (provém da adição de álcoois com ácidos orgânicos) ou um poli-α-olefinas hidrogenadas (provém do etileno). Os óleos podem conter aditivos tais como: antioxidantes, detergentes, aditivos anti uso, viscosidade, anticorrosivos, anti espuma. 

Devido aos aditivos e a serem derivados do petróleo, os óleos usados são produtos inflamáveis, normalmente contaminados com metais pesados, partículas sólidas/lamas, cloro ou solventes líquidos. 

São proibidas descargas de óleos usados: 
  • Nas águas de superfície, subterrâneas, costeiras e marinhas; 
  • Nos sistemas de drenagem de águas residuais ou descarga no solo.
Os óleos usados ao conterem os metais pesados podem ser absorvidos ou entrar na cadeia alimentar quando é efetuada a sua descarga para o solo, podendo atingir o Ambiente e os seres humanos, podendo depois ser lixiviado para as águas. Também impedem a oxigenação da fauna e flora.

Os óleos lubrificantes são: 
  •  Pouco biodegradáveis; 
  •  Bioacumuláveis; 
  •  Pouco solúveis em água; 
  •  Bons condutores térmicos; 
  •  Bons isolantes elétricos. 

 Para o homem, os óleos lubrificantes são tóxicos, provocam danos no fígado, são altamente cancerígenos, para a pele são bastantes perigosos quando absovidos.


Nota: Os que são isentos do Ecovalor não são recolhidos.

Entidade gestora 

Em Portugal a SOGILUB é a entidade gestora do Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados, constituída no Decreto-Lei n º 153/2003 e alterado a 17 de Junho pelo Decreto-Lei nº73/2011, tratando dos óleos novos e óleos usados. A SOGILUB tem contratos com produtores de óleos novos, produtores de óleos usados e operadores de gestão de óleos usados. A SOGILUB está encarregue de gerir os circuitos de recolha seletiva, o correto transporte, armazenagem, tratamento e valorização, assim minimizando os riscos para a saúde pública e para o ambiente.

Ciclo do óleo usado:



Empresas responsáveis pela Receção/Transferência, Armazenamento e Tratamento de óleos 
em Portugal Continental:


Pré-Tratamento de óleos: 
  •  Remoção de partículas sólidas (centrifugação/filtração); 
  •  Remoção de água (decantação/evaporação); 
  •  Desmetalização. 
 Tratamento de óleos: 
  •  Recuperação de gasóleo e gasolina; 
  •  Separação das várias frações de óleos (destilação a vácuo ou extração); 
  •  Refinação catalítica e tratamento com terras ativadas.


Tiago Silva



Fontes de gráficos e tabelas: Sogilub

29 de maio de 2015

Veículos em Fim de Vida (VFV)


Veículos em Fim de Vida (VFV) são aqueles que são denominados como veículos que estão estacionados por tempo superior a 48 horas que apresentem ainda sinais exteriores evidentes de abandono.

Os VFV são abandonados nas bermas das estradas, nos campos e em sítios com grande densidade populacional, causando:
  • Poluição visual, alterando a beleza das paisagens; 
  • Contaminação dos solos e das linhas de água, devido ao derrame de óleos e outros contaminantes. 
Por ano são abandonados entre 10000 a 15000 veículos, mesmo podendo ser punível com uma coima, sendo que as autoridades municipais ou policiais é que fazem o reencaminhamento destes veículos para os centros de receção. Para contrariar esta situação a Valorcar que faz a gestão dos VFV tendo assinado protocolos com os diferentes municípios para assim aumentar a eficiência da recolha destes veículos.


O Ciclo da Gestão dos VFV passa por cinco fases:
  1. Centro de Receção- Local onde ficam armazenados os VFV até serem transportados para o Centro de Desmantelamento, possuindo uma superfície impermeabilizada, sistema de combate a incêndios, sistema de recolha e tratamento de águas pluviais, águas de limpeza e de derrames.

  2. Transporte- É efetuada com o máximo cuidado possível, porque devido ao estado de degradação do veículo, pode condicionar ou mesmo inviabilizar as operações de despoluição/desmantelamento que vão ser efetuados posteriormente.

  3. Centro de Desmantelamento- Contém as mesmas características que o Centro de Receção e mais 2 outras características (uma unidade de despoluição pneumática e equipamentos de desmantelamento de VFV e contentores apropriados e identificados para os diferentes componentes/materiais retirados do veículo). Aqui os veículos são submetidos a duas operações, uma é a de despoluição (remoção dos componentes que são considerados perigosos) e a outra é promover a reutilização e reciclagem (remoção de diversos componentes para revenda em segunda mão ou para reciclagem). 

  4. Centro de Fragmentação- Para este centro, são enviados os VFV desmantelados onde as carcaças são trituradas em pequenos pedaços. Durante este processo as partículas de menor densidade e dimensão são aspiradas e separadas enquanto os metais “ferrosos” são extraídos por um eletroíman. O resto dos materiais passa por triagem/separação que separam os materiais “ferrosos” dos outros indo estes para reciclagem. Os materiais mais leves e pesados provenientes da fragmentação vão para valorização energética em fornos de coincineração ou para aterro. 

  5. Valorizadores- Onde ganham uma nova vida os fragmentos resultantes da desfragmentação dos VFV.



Tiago Silva


26 de maio de 2015

Óleos Alimentares Usados- Doçura ou Travessura?


Os óleos alimentares usados desde sempre quando acabados de usar eram colocados para a rede de esgotos ou depositados em aterro, mas há pouco tempo descobriu-se que é um risco muito elevado colocar este tipo de resíduo assim para o meio ambiente.

Um dos grandes problemas, quando despejados para a rede de esgotos, nas Estações de Tratamento de Águas Residuais vai dificultar e impedir o correto tratamento das águas.

Mas depois destes problemas, foi publicado o Decreto-Lei nº267/2009 em 2009, onde estão estipuladas as normas para o correto transporte, tratamento e valorização, por operadores devidamente licenciados. Os óleos são da responsabilidade dos consumidores, dos produtores de óleos alimentares, dos operadores da distribuição, dos produtores de OAU e dos operadores de gestão. Sendo que as Câmaras Municipais tem a obrigação de criar uma rede municipal de recolha seletiva.


Atualmente os óleos são reutilizados para fabricar sabão, lubrificante, graxa, tintas e detergentes e também para produzir combustível para motores diesel ou reciclados para se obter biodiesel.

O óleo quando utilizado em motores diesel tem como grandes vantagens em comparação com os combustíveis fósseis a qualidade do ar, a emissão de partículas, enxofre e 0 % de dióxido de carbono e não contribuem para o efeito de estufa. Mas só pode ser usado depois de tratado para retirar as suas impurezas tais como os restos de comida e de passar pela transesterificação, dando origem a um éster com:

  • Menor viscosidade;
  • Arranque a frio mais fácil;
  • Motores mais silenciosos;
  • Maior índice de cetano;
  • Filtrabilidade a temperaturas baixas;

Curiosidade: 1 litro de óleo contamina 1000000 litros de água.
Pontos de recolha: Apambiente

Tiago Silva

22 de maio de 2015

O Mundo dos RCD



Os RCD são resíduos provenientes de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição e da derrocada de edificações. 

Desde a sua formação, que os produtores destes resíduos são responsáveis pelo deu destino final e é obrigado pela lei a recolher, armazenar e entregar a operadores licenciados para assim não contaminarem o meio ambiente nem porem em perigo a saúde humana. Só os RCD produzidos em obras particulares é que não precisam de licença e estão ao encargo da gestão dos resíduos sólidos urbanos das Câmaras Municipais.

Atualmente em Portugal as metodologias de desmantelamento, demolição e gestão de resíduos permitem obter entre 90 a 98% de valorização de resíduos. A metodologia é composta por:

  1. Elaboração do plano de gestão de resíduos; 
  2. Recolha, triagem e acondicionamento dos resíduos recicláveis; 
  3. Desmantelamento e britagem dos inertes para assim aumentar a taxa de reutilização e reciclagem

Quando chegam à empresa que trata dos RCD, estes resíduos são avaliados consoante:

  • As suas características; 
  • Qualidade; 
  • Estado de contaminação com outros materiais perigosos; 
  • Reciclagem; 
  • Tratamento;

Para além dos RCD, a construção civil também origina resíduos químicos que podem ser classificados de perigosos, não perigosos ou inertes.

Depois da triagem são processados os resíduos, sendo desde então reencaminhados para um destes fins:
  • Reutilização;
  • Reciclagem;
  • Tratamento;
  • Incineração;
  • Deposição em aterros legais;

Dependendo da estrutura que se vai demolir ou construir, são originados diferentes tipos de resíduos, mas cerca de 80% são inertes limpos que podem ser reciclados ou reutilizados na própria obra e os outros 20% em brita segundo as normas do LNEC.


Tiago Silva


21 de maio de 2015

Construção Civil - Gestão Ambiental

Desde os primórdios da construção civil que os resíduos provenientes de construções e demolições eram despejados para descampados sem controlo nenhum ou então iam para as lixeiras, mas desde a segunda metade da década de 90, quando Portugal começou a reduzir a quantidade de lixeiras e a passar a ter aterros sanitários que se começou a pensar no que fazer com estes resíduos. 


 Foi então que em 2004 saiu a ISO 14001 em que refere que "parte de um sistema global de gestão de uma organização, utilizado para desenvolver e implementar a sua politica ambiental e gerir os seus aspetos ambientais". A partir deste momento cada Dono de Obra/Empreiteiro tem de fazer prevenção da poluição, cumprir a legislação e a melhoria contínua em favor do ambiente, isto é, um Sistema de Gestão Ambiental, tendo para isto fazer o levantamento e classificação dos aspetos ambientais.




Numa obra deve-se seguir com especial atenção:
- Ambiente Geral;
- Água;
- Resíduos;
- Transporte Resíduos;
- Ruído;
- Ar (Emissões Gasosas);
- Energia;
- Substâncias Químicas;
- Solos;
- Acidentes Graves;
- Avaliação de Impacte Ambiental.

Os pontos referidos anteriormente têm legislação correspondente e deve-se avaliá-los consoante os que são mais afetados pela obra e os que não.

Para além destes também deve-se ter em atenção:
- Planeamento e preparação da obra;
- Aquisição de matérias-primas;
- Desempenho ambiental e as práticas dos subcontratados e fornecedores;
- Transporte/cargas e descargas de matérias;
- Desmontagem do estaleiro;
- Fauna, Flora e Biodiversidade.

Depois da análise aos aspetos ambientais e próprios da obra tem de se identificar se esses aspetos são significativos ou não, classificando-os de 1 a 10 consoante a gravidade, com os seguintes critérios:

- Severidade/Dano Ambiental;
- Frequência ou Probabilidade de ocorrência;

- Existência de requisitos legais.



Se for considerado significativo tem de ser incluído no Programa de Gestão Ambiental. Exemplo de Gestão Ambiental para o Ruído:


Para além deste plano, desde o inicio ao fim da obra tem de se fazer planos e registos sobre vários aspetos, tal como descrito no quadro a seguir: 



Tiago Silva 

Fonte: Benchamarkae
Fontes Imagens: MpgoBenchamarkae

20 de maio de 2015

Campanhas de sensibilização

Campanhas de sensibilização que envolve a reciclagem de REEE pela AMB3E e ERP (Algarve) A Amb3e acordou protocolos da Missão Electrão com os Bombeiros do Algarve, assim os algarvios podem ir entregar gratuitamente os resíduos eléctricos e electrónicos, lâmpadas e pilhas usadas ao quartel de bombeiros que se encontra equipado com um contentor para grandes electrodomésticos, caixas apropriadas para recolha de pilhas e Pontos de Electrão.

 Em troca as Corporações de Bombeiros recebem uma contribuição financeira quanto maior for a quantidade de resíduos recolhidos para assim poderem equipar os seus quartéis.


 A ERP através da Geração Depositrão “7” que integra em conjunto com o Programa Eco- Escolas e a Associação Bandeira Azul da Europa o tema da gestão destes resíduos aos mais novos. Na última edição foram recolhidos mais de 300 toneladas destes resíduos e cresceu cerca de 36% em comparação com a edição anterior. 

Em troca as escolas receberão prémios oriundos dos patrocinadores da campanha, como micro-ondas, cartão Pingo Doce com 500 euros e novos equipamentos.

Com estas campanhas pretende-se sensibilizar e promover a recolha destes resíduos.

Tiago Silva

Fontes: GreenSavers, Planetalgarve
Fontes Imagens: Algarvepressdiario

Pneus- Características e Reciclagem



O grande problema dos pneus é que depois de usados muito dificilmente se podem reaproveitar os materiais usados para a sua construção. A sua queima e a sua deposição ao ar livre, causa danos ao ambiente, desde a poluição atmosférica até à proliferação de doenças.

Os pneus só podem ser reutilizados 2 vezes, sendo que quando estão “inteiros” podem ser usados em obras que combatem a erosão, construções de parques infantis, etc. Quando cortados ou triturados, servem para revestimentos de estradas e tapetes automóveis.


Em Portugal quem gere e organiza o sistema de recolha e destino final de pneus usados é a Valorpneu, tendo sido nomeada como entidade gestora do Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados (SGPU) a 7 de Outubro de 2002.
A Valorpneu é um dos parceiros do projeto O Meu Eco-Sistema

Tipos de fins para os pneus usados:

 -Recauchutagem - Os pneus usados que não apresentem danos estruturais são transformados em pneus que são reutilizados, tendo um novo piso, reduzindo-se assim o consumo excessivo de recursos naturais. Alguns pneus não cumprem determinados requisitos para este fim, havendo uma taxa de rejeição de 40 a 50% nos pneus ligeiros e de 20 a 30% nos pneus pesados; 

-Valorização energética - Os pneus usados são utilizados como combustível complementar ou alternativo no fabrico de cimento ou na produção de electricidade e de vapor em centrais de co-geração. Ao utilizar-se os pneus usados ao invés dos combustíveis fósseis existe uma redução nas emissões por combustão da biomassa. 

-Reciclagem - Os pneus passam por um processo em que são retirados em separado todos os materiais constituintes do pneu: têxtil, aço e granulado de borracha com diferentes granulometrias. São usados 2 processos: o mecânico (consiste na trituração dos pneus) e o criogénico (usa-se azoto liquido para congelar o pneu a -160oC num túnel criogénico e depois é triturado de maneira muito fina). 

 -Reutilização para outros fins - ex: proteção de molhes marítimos, de barcos, em aterros e obras de engenharia civil.


Balanço dos diferentes tipos de destinos para os pneus usados entregues à valor pneu de 2003 a 2008.


Evolução de 2003 a 2013, dos pneus usados recolhidos pela Valorpneu.


Tiago Silva

Fonte do texto: Valorpneu, Planetareciclavel 
Fonte Imagens: Planetareciclavel 
Fonte dos gráficos: Valorpneu

18 de maio de 2015

Medicamentos e o Ambiente

Os fármacos têm um papel importante na vida dos humanos e animais na prevenção e tratamento das doenças. Os testes que se fazem com os fármacos são apenas para avaliar as reacções adversas que provocam nos seus utilizadores e não no ambiente.



Os fármacos podem ser libertados para o ambiente:
  • excreção (efluentes hospitalares); 
  • excreção (efluentes domésticos); 
  • medicamentos não usados;
  • piscicultura; 
  • excreção (gado). 

 Depois da sua administração em humanos parte dos fármacos ou produtos resultantes são excretados e vão parar a Estações de Tratamento de Águas Residuais onde apenas são removidos parcialmente enquanto que nos animais, é bem mais perigosa já que a excreção é feita directamente para o ambiente.

 Apenas na última década apareceram as técnicas que permitem a detecção e quantificação destes compostos. Dos poucos estudos realizados mostra-se que a concentração de fármacos por litro de água é muito baixo (0,000001g). Apesar de ser pequena a sua concentração os efeitos podem ser nefastos.

 São encontrados nas águas uma grande lista de fármacos, sendo que alguns deles ainda têm um efeito desconhecido no ambiente, mas existem duas classes que já estão definidas: os resíduos hormonais e os antibióticos. Enquanto que as hormonas têm efeitos nefastos na função reprodutiva e no desenvolvimento dos organismos aquáticos os antibióticos podem dar origem a novas estirpes que se tornarão resistentes a esses antibióticos tornando-se a longo prazo ineficazes na luta contra a doença.

Em Portugal a zona com as características que podem levar a uma maior contaminação neste aspecto é o Alentejo, porque: tem uma taxa elevada de população envelhecida; uma taxa elevada de consumo de fármacos; é uma zona de produção agrícola, com pecuária e existem zonas com escassez de recursos hídricos.


 Por isso para evitar estes problemas, leve os restos de medicamentos e as suas embalagens à sua farmácia que a Valormed trata do resto!

Tiago Silva

Fonte: Universidade de Évora 
Fontes Imagens:  Villamulher, Valormed

12 de maio de 2015

Em 2014 os resíduos eletrónicos voltaram a bater recordes

                                                            
Segundo um novo relatório no último ano foram enviadas para as lixeiras de todo o mundo 41,8 milhões de toneladas de resíduos eletrónicos, sendo maior parte frigoríficos, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos em fim de vida. Sendo que menos de um sexto de todos estes resíduos foi reciclado.

Em 2013, a quantidade de resíduos eletrónicos chegou às 39,8 milhões de toneladas e em 2018 pode chegar às 50 milhões de toneladas.
Portugal produziu 171 toneladas e 16,1 toneladas por habitante. Em comparação com os maiores produtores em quantidade Portugal fica muito longe, nos EUA produziram-se 7,1 milhões de toneladas e na China 6 milhões de toneladas.

Top 5 (maiores produtores de resíduos eletrónicos):
  • Noruega (28,4 Kg/habitante);
  • Suíça (26,3 Kg/habitante);
  • Islândia (26,1 Kg/habitante);
  • Dinamarca (24 Kg/habitante);
  • Grã-Bretanha (23,5 Kg/habitante).

Nota: Sabia que ao registar-se e depois for à secção Equipamentos elétricos e eletrónicos – secção “REEE - AMB3E” de Os Meus Resíduos, fica a saber sobre onde pode colocar estes resíduos para o seu destino correto para o reaproveitamento dos seus materiais constituintes.

Tiago Silva


Se já se recicla esta quantidade, porque não mais?


Responda aos inquéritos da secção Os Meus Resíduos no site de O Meu Eco-sistema e descubra novas empresas que fazem a reciclagem de outros resíduos que não aparecem nestes números e ainda no formulário O Meu Ecoponto, pode referir onde gostaria de ter um ecoponto, aumentando assim a eficiência da recolha de resíduos.

Tiago Silva

19 de fevereiro de 2015

Como devem ser geridos os resíduos?

Os resíduos produzidos ao nível doméstico devem ser geridos de acordo com a abordagem dos 3R: em primeiro lugar a sua Redução; em segundo, a Reutilização; em terceiro, a deposição separativa por fluxo de resíduos para Reciclagem.

Por fluxo de resíduos entende-se o que resulta de uma tipologia de materiais que têm associado um sistema de gestão e que necessitam de ser depositados e recolhidos separadamente. São exemplos de fluxos; os resíduos de embalagens, os pneus usados, os resíduos de medicamentos e embalagens de medicamentos, os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, os Veículos em Fim de Vida e outros.

Os resíduos de embalagens (plástico, metal e cartão para alimentos líquidos), de papel ou cartão (limpos) e o vidro de embalagem devem ser depositados nos ecopontos.

Resíduos pertencentes a outros fluxos, conforme a sua tipologia, podem ser depositado nos Ecocentros municipais ou em locais assinalados.

Seguem-se algumas sugestões como concretizar estas medidas:

a) Dicas para reduzir os resíduos:

- Opte por lâmpadas de baixo consumo - uma lâmpada de baixo consumo gasta 80% menos de eletricidade e a sua duração de vida é entre 6 a 8 vezes superior.

- Opte por produtos de longa duração e não descartáveis. Alguns exemplos: panos de limpeza em tecido, lâminas de barbear recarregáveis, chávenas, canetas com recargas, pilhas recarregáveis, etc.

- No escritório, leve a sua própria chávena ou caneca para o seu café ou chá evite a utilização de copos de plástico;

- Não deite comida fora, reorganize as refeições considerando os ingredientes disponíveis.

b) Dicas para reutilização:
-Reutilize embalagens para fazer novos objetos, por exemplo, transforme um pacote de leite num vaso para plantas;

- Opte por sacos de compras reutilizáveis;

- Se tiver uma horta, faça a sua própria compostagem com os seus resíduos verdes e biodegradáveis: terá assim o benefício de uma ótima fonte de fertilizante natural para as suas flores ou para o seu jardim e horta.

c) fazer a separação e deposição devida nos ecopontos, veja aqui como separar. Porquê separar?
Os resíduos quando misturados são muito difíceis de voltar a separar e a valorizar devidamente. 

Ao separar está a evitar que resíduos terminem nos aterros sanitários ou que a sua separação seja muito difícil. A gestão de resíduos envolve custos muito elevados, pagos pelos contribuintes e consumidores.
Os aterros sanitários ocupam  grandes áreas, que durante muitos anos ficam impedidas de qualquer outra utilização.

Ao ajudar na reciclagem com o seu simples gesto de separar na origem e depositar corretamente está a evitar que se utilize matérias-primas extraídas da natureza como papel e o petróleo para produção de plásticos.


Artigos consultados: